sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

The solstice O Solestício


The equinoxes and, above all, the solestices, according to the old religions are magical moments, in which portals are opened between the realms of the living and the dead, in which fertility is celebrated, and these are moments in which the real magic happens.

Therefore, there has always been a concern in "measuring" the year, to verify the stars alignments, and to respect the rhythms of the Earth.

Since ancient times, monuments have been erected all over the world, whose true function is unknown today, but in which when the sun or the moon shines or creates shadows in special places, when the season changes and the Earth enters a new cycle.


Newgrange, in Ireland, is a very good example of this, and in the summer solstice the sunrise turns the total darkness in an intense glow.


Well, today is the winter solstice, the biggest night of the year. The time when, according to the Norse traditions, the Sun passed away and the light returned to the world. The winter solstice was thus a celebration of the rebirth of light. So it has been recovered by the Christian tradition, as the birth of Christ, the light of the world.


Curious, or not, is the fact that at this time the Jews celebrate the Hanukkah. On the 24th day of the month of Kislev (coincides more or less with "our" December), at sunset, the date is celebrated when the oil burned for eight days in the temple of Jerusalem and the light kept shining .



In the Roman Christian tradition, the birth of Christ is celebrated and eight days later a new year begins.

Os equinócios e, sobretudo, os solestícios, segundo as velhas religiões são momentos mágicos, em que se abrem portais entre os reinos dos vivos e dos mortos, em que a fertilidade é celebrada, são momentos em que a real magia acontece.


Daí que, desde sempre, houve a preocupação de "medir" o ano, verificar os alinhamentos dos astros e dessa forma respeitar os ritmos da terra.


Desde tempos ancestrais, que em todo o mundo se ergueram monumentos cuja verdadeira função é hoje desconhecida, mas em que o Sol, ou a Lua, brilham ou criam sombras em locais especiais, nos momentos em que a estação do ano se altera e a terra entra num novo ciclo. 


O Newgrange, na Irlanda é disso um bom exemplo e no solestício de Verão o nascer do Sol, transforma a total escuridão, num brilho intenso.


Pois bem, hoje é o Solestício de Inverno, a maior noite do ano. A altura em que segundo as tradições nórdicas, o Sol passava para outro lado e a luz regressava. O Solestício de Inverno era assim uma festa que celebrava o renascimento da luz. Daí que tenha sido recuperada pela tradição cristã, como o nascimento de Cristo, a luz que veio ao mundo.


Curioso, ou não, é o facto de que nesta altura os Judeus celebram o Hanukkah. Ao 24º dia do mês de Kislev (coincide mais ou menos com o "nosso" Dezembro), ao pôr do sol, celebra-se a data em que o azeite ardeu por oito dias no templo de Jerusalém e a luz manteve-se a brilhar.



Na tradição Cristã Romana, celebra-se o nascimento de Cristo e oito depois comemora-se um novo ano.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

What was with us? O que estava connosco?


Once I was with a group in a haunted place. In fact, it is reputed to be one of the most haunted places in the region.

Even in the daytime, that space frightens, shivers, and it was midnight when we arrived. There was me, a friend of mine who was driving the jeep (it's a good idea to go there from 4X4) and two couples.

We were at the place where it is said that one day a chapel existed. We were talking about that space, and I said it was normal to hear voices, moans, strange noises.

Suddenly I heard a murmur, soft but close, not quite understanding where it caming from. The murmur turned into a groan and we all heard it.

Manuel was in the jeep and the two couples with me were silent. Then they laughed nervously and as we returned to the jeep they said the fright we had gotten them had been "pretty cool."

Besides me, Manuel and the two couples, there was no one else on the scene...

Uma vez, estava com um grupo num local que tem fama de assombrado. Aliás, tem fama de ser um dos mais assombrados da região.

Mesmo de dia, aquele espaço mete medo, arrepia e era meia-noite quando ali chegamos. Estava eu, um amigo meu que guiava o jipe (para lá chegar convém ir de 4X4) e mais dois casais.

Estávamos no local onde dizem que um dia existiu uma capela. Estávamos a falar sobre aquele espaço e eu contava que era normal escutarem-se vozes, gemidos, ruídos estranhos.

De súbito, escutei um murmúrio, baixinho mas próximo, sem se entender muito bem de onde vinha. O murmúrio transformou-se em gemido e todos ouvimos.
O Manuel estava no jipe e os dois casais que estavam comigo ficaram calados. 

Depois riram nervosos e enquanto regressávamos ao jipe disseram que o susto que lhes metemos tinha sido “muito giro”.


Além de mim, do Manuel e dos dois casais, não estava mais ninguém no local…  

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Dark Side - O Lado Negro

Morbid tourism is definitely a trend. Just as there is eno-tourism, cultural or religious tourism, where each "buzzword" responds to the needs of a group, which seeks a certain "terroir", a pilgrimage route, or a particular building, there are those who seek to revive a catastrophe, the places where crimes happened, or to seek the simple thrill of search for a ghost, a spell, or to go into the "dark" side.

Paris, Buenos Aires and London are some of the examples of cities that have long understood that their cemeteries, their serial killers, their bloodiest legends, are a focus of interest to so many. And at Porto, what to do?

"The Haunted Porto", or "The Ghost Bus" are answers.

O Turismo mórbido é cada vez mais uma tendência implantada no mercado. Assim como há eno-turismo, turismo cultural, ou religioso, em que cada "chavão" corresponde às necessidades de um grupo, que procura um determinado "terroir", uma rota de peregrinação, ou um determinado edifício, também há quem procure as áreas de catástrofe, os locais onde aconteceram crimes, ou buscam a simples emoção de procurar um fantasma, um feitiço, ou embrenhar-se num lado mais "escuro".

Paris, Buenos Aires, Londres, são alguns dos exemplos de cidades que há muito entenderam que os seus cemitérios, os seus "serial killers", as suas lendas mais sangrentas, são foco de interesse para tantos que por lá passam. E no Porto, o que fazer?

"O Porto Assombrado", ou o "Autocarro Fantasma" são respostas.

https://www.facebook.com/events/220842418343462/